No Brasil, o programa Bolsa Família apresenta um custo elevado para o país, limitando não apenas o desenvolvimento das pessoas beneficiadas, mas também todo o contexto de crescimento nacional.
O ponto de vista aqui é sobre como o programa é concedido à população, sem trazer benefícios significativos a médio e longo prazo. Pelo contrário, acaba gerando dependência dos indivíduos, transformando o que deveria ser uma medida provisória em uma contribuição permanente e insuficiente para promover melhorias concretas na situação das famílias que o recebem.
Com esse tipo de política assistencialista, o governo mantém o controle sobre aqueles que necessitam e utilizam o serviço. É como se transmitisse, de forma velada e ameaçadora, a mensagem de que, ao conseguir um novo emprego, a família perderá imediatamente o apoio. Isso desconsidera que, muitas vezes, o simples fato de estar empregado não garante estabilidade à esse novo emprego ou a segurança no longo prazo.
É fundamental compreender que o trabalhador, ao ingressar no mercado de trabalho, enfrenta diversas variáveis para manter o emprego. Entre elas estão o tipo de contrato, muitas vezes por prazo determinado (como o contrato de experiência), o processo de adaptação ao novo emprego, as dificuldades enfrentadas durante essa fase, as avaliações realizadas pelos gestores, entre outros fatores.
O governo, no entanto, aborda a situação de maneira dura e inflexível, como se colocasse uma "roleta-russa" apontada para a cabeça do beneficiário, não lhe concedendo o tempo necessário para se estabilizar e dar continuidade à sua vida produtiva. Isso gera o efeito desejado por quem busca manter o povo em uma condição de dependência paternalista.
Além disso, trabalhadores afastados do mercado de trabalho enfrentam maiores dificuldades para se manter atualizados com as novas tecnologias e demandas do mercado. Isso compromete tanto o desenvolvimento pessoal quanto o futuro da nação. Hoje, em processos de recrutamento e seleção, é comum ouvir que há uma escassez crescente de profissionais qualificados.
O que se espera de um programa como o Bolsa Família é que ele não apenas ofereça suporte temporário às famílias em situação de vulnerabilidade, mas também promova o desenvolvimento dessas pessoas durante o período em que recebem o benefício. Isso deve ser feito com regras claras, para evitar desvios e problemas que possam tornar uma iniciativa positiva em algo corruptível. O programa deveria transmitir uma mensagem de apoio, como: “Sabemos que você está enfrentando dificuldades temporárias, e estamos aqui para ajudar. Quando você conseguir um novo emprego e se adaptar à nova condição, continuaremos ao seu lado para garantir um início mais seguro em sua nova caminhada. Agora é hora de bater as asas e voar.”